Pessoal,
Na matéria em que Portal Terra fala sobre a saída do Grafite.
Esse caso me lembra muito o caso do Robinho. Em ambas as situações, nota-se o desespero do empresário em vender o jogador para um time estrangeiro, independente de qualquer coisa. Não se leva em consideração o plano de carreira, o potencial de crescimento da empresa, solidez, projeção na mídia e etc. A única coisa que vale é o valor da venda e a comissão do "empresário".
É nessas horas que percebo que o que falta para o futebol brasileiro é administradores, já temos empresários demais. Precisamos de alguém que saiba administrar a carreira de um jogador do começo ao fim, e não ficar só preocupado com o pico e a venda para o futebol europeu. A nossa preoucupação é fazer daqui o futebol mais rentável.
É impressionante que clubes brasileiros não tenham dinheiro pra construir um estádio, e um clube europeu tenha o mesmo valor pra gastar com um centro de recreação (como é o caso do Real Madri).
Segundo a Veja São Paulo, em 2005 o Real Madri faturou mais com a comercialização de sua marca do que os resultados do futebol (US$ 76 milhões, 18% a mais que no ano anterior). Com isso ele consegue façanhas como pagar o passe de David Beckham só com venda de camisetas.
Com dados assim, o que é mais importante para nós, não é torcer pra surgir um novo craque no futebol, e sim um fenômeno na administração desses clubes.
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